terça-feira, abril 26, 2005

ARENA RINGUE CINZENTO...

Após uma semana marcada pelo esforço físico e pelo cansaço devido a sucessivas futeboladas, os nossos amigos nodoanegrinos pretendiam acabar com esta prova de fogo às suas capacidades másculas com uma futebolada que se pretendia memorável, porque era para comemorar Essa-Tal-Coisa-Muito-Importante-Para-Todos-Nós-Mas-Que-Ninguém-Sabe-Muito-Bem-O-Que-É que se comemora no dia 25 de Abril. Dizem as más línguas que tem a ver com uma revolta de floristas oprimidos que combateram com tulipas até à morte, debaixo do fogo inimigo de camélias. Dizem essas mesmas más línguas que se essa revolta não tivesse acontecido não poderíamos sujar de forma tão suja o grande nome do futebol português. Porém, como o que vem de baixo não atinge a comunidade nodoanegrina, e como de boatos infundados está a Arena cheia, o nosso grande e amado clube limita-se a comemorar essa data como homenagem a esses bravos floristas do passado, com uma futebolada. Porém tal foi impossível. Diversas medidas opressoras foram tomadas para silenciar os ímpetos liberais nodoanegrinos. Armas químicas atingiram Drakcap e Kinhe com uma misteriosa doença que provoca bocejos e muita comichão nas costas. Consta-se que Shentog terá sido deportado para Coimbra, fora todos outros que desapareceram e cujo paradeiro é desconhecido. E ainda assim os bravos e corajosos nodoanegrinos que foram à dita futebolada não se safaram de uma luta pela vida. Um calhau disfarçado de bola de futebol penetrou em casa de Kiloapt com o alegado nome suspeito de «Bola do Spider», e que provocou o terror e o pânico nos jogadores que levava com ela. O pior caso foi a lesão provocada em QT por alegados ajustes pessoais. Aguardam-se desenvolvimentos.

Arena ringue cinzento.
Campo da porradaria
Os jogadores caem no cimento
Durante todo o dia.

terça-feira, abril 05, 2005

O REGRESSO DOS NÓDOAS PRÓDIGOS

Os Nódoas Negras voltaram a reunir-se na passada 2ª feira, dia 4 de Abril de 2005 banhados em lágrimas, com muito ranho à mistura. Depois de uma passagem pelo estrangeiro, os nodoanegrinos que tinham partido voltaram para o seio do nosso grande e amado clube. «Nós nunca devíamos ter saído daqui (ouvia-se dizer no aeroporto), e ter largado ao abandono esta massa associativa que nos ama e que nos apoia nos momentos, sobretudo, bons e maus. Pá, em Espanha podíamos ter salários não sei quantas vezes maiores (aqui também não tínhamos salários), podíamos ter estádios cheios a apoiar-nos em vez de jogarmos num ringue mixuruca com pessoal a atirar-nos com corta-unhas, podíamos ter gajas boas a fazer-se a nós, mas é disto que nós gostamos!! Disto!! Disto aqui que nos viu crescer! O Nódoas Negras é como um bébé numa incubadora, maltratado pelos irmãos mais velhos... por isso: Bébé nodoanegrino! Não chores mais! Porque viemos para ficar!» Houve algumas pessoas a ficarem ligeiramente desconfiadas e a acharem que estes nodoanegrinos regressavam corrompidos pelo espírito do capitalismo selvagem que ataca Espanha e as pias de porcos. Mas o tempo tudo apaga. O tempo tudo cura. E onde dantes havia uma estrumeira florescerá um jardim de florzinhas malcheirosas. Wellcome back Nódoas Negras!!