Se Pires ganhou a alcunha de "Warsaw Massacre" não foi por obra do acaso: mas sim fruto do estado de destruição maciça que deixava atrás de si em Varsóvia onde estudou. O que a comunidade nodoanegrina não conseguia confirmar era qual o género de destruição. Mas decerto seria algo de grave, uma vez que Pires é "foda" como dizem os polacos, e na primeira futebolada na Catedral depois do seu regresso bastou um remate à baliza durante o aquecimento para se lesionar. Mas não só, Pires compensava a sua menor disponibilidade para disputas em qualquer parte do terreno com um apetência acrobática até então desconhecida. Teorias e boatos explodiram na cabeça dos nodoanegrinos: será que Pires se tinha dedicado a uma nova vida na Polónia? Qual seria? Imaginaram-se cenários tão diversos quanto uma carreira artista de circo, passando por uma entrada no mercado dos filmes pornográficos, até campeão de hulla-hoop. Mas nada disso. Pires recuperara em Varsóvia as velhas rotinas de b-boy, que adquirira quando aprendeu a dançar hip-hop em Penafiel, com o então professor Max Oliveira, por perceber o quão bem sucedido junto do sexo oposto poderia ser se voltasse ao breakdance, uma vez que o seu antigo professor tem cartas dadas na matéria. Pires recusa-se, no entanto, a dizer qual o seu nome artístico no mundo do b-boying, mas partilhou fotos e vídeos seus num torneio em Varsóvia, onde ficou em 3º lugar, e outro em Cracóvia, onde não foi além de um 7º lugar. Porém, Pires tem noção de que o breakdance polaco é muito mais exigente que o português, razão pela qual pretende atacar o ouro na próxima Euro Battle, na Exponor. Por isso, se algum nodoanegrino vir Pires a fazer um "move" mais bizarro, não o censurem: provavelmente está a treinar.
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