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terça-feira, março 07, 2023

XII Mundo Nodoanegrino - 04/03/2023

Crónica:


À ilustre comunidade nodoanegrina,

O sábado de bola no Maracaná de Duas Igrejas prometia, confirmados que estavam três pontos fundamentais à qualidade do espectáculo: VAR de merendas NNFC montado e garantido pela dupla Zinhe-Macedo; vento a soprar fraco/moderado a nordeste; a presença milenar de Zé “Eu faço de si gato-sapato” Guedes com caneleiras postas, na equipa dos vermelhos. O maduro cedo percebeu que todo o cuidado era pouco: aquela Dorothy em forma de jogador de futebol estava muito distante dos seus jogos à 2ª feira.

Foi debaixo de um céu pouco nublado ou limpo que se ouviu um ensurdecedor minuto de silêncio em honra do único nodoanegrino a vingar no futebol internacional após a fugaz aparição de Draze num 11 inicial do Apoel de Nicósia nos idos 2011: ‘El Ciroco’ Gil Moreira esteve presente em espírito e em forma de palavreado geral, deixando saudade e esperança nas almas presentes, confirmando que de Kebab “és-como-um-esteio” a figura de proa enquanto técnico responsável pela detecção de talentos da “La Másia” de Budapeste - Barcelona Academy, são nove horas, quatro formações em coaching e um curso de húngaro-avançado de distância. Um repórter da nossa redacção, infiltrado no balneário, afirma mesmo ter ouvido boatos de que Ciroco será forte candidato a assumir a liderança da instituição no pós-ribeirismo, visto que os sócios garantem que o seu regresso a Portugal é sinónimo de injecção de capital saudita no clube e de uma quase-certa reabilitação do velhinho piso de tartan da Catedral de Santa Luzia.

A bola começou a rolar num renhido Vermelhos x Brancos que alimentava uma entrada original no livro de estatísticas: celebrizada por Zinhe como “BPM”, ou para os mais leigos “Bola-Pó-Mato”, depressa esta nova estatística ganhou contornos escandalosos que até ao final a fariam ombrear taco a taco com o tópico “Cacete”, que apenas viria a imperar no jogo entre os Pretos e Azuis, onde Beto “Lince” Sousa foi bastante fustigado por entradas imprudentes. Primeiro dérbi totalmente familiar de dois clãs de amigos de comes e bebes, mas adversários na engenharia do esférico, o embate entre Sousas e Cardosos conheceu o seu primeiro capítulo.

Para os pergaminhos da História fica uma equipa Vermelha capitaneada por Zé Guedes e levado em ombros até à final por Hugo “Arjen-Robben-da-Gualdina” Marecos a sagrar-se campeã no derradeiro jogo da final por uns contundentes 3-1, que teve em Ricardo “El Gipsy” Leitão o mais esclarecido e improvável herói da partida ao apontar um bis que lhe viria a assegurar a primeira bota de ouro de um torneio desta magnitude. 

Porém, esta crónica não poderia ficar terminada sem a elegia de Paulo "Garganta do Inferno" Rocha capaz de se fazer ouvir do outro lado do vale, qual Gabriel Alves / Líder em Campo dos tempos idos, capaz de sintonizar os rádios em AM mais incautos. Por aquela goela não ficou lance por analisar, não houve táctica que tenha ficado por distribuir, ou golo (marcado ou sofrido) por comentar. Uma lenda!

Uma nota de agradecimento ao guardião do ringue pela tentativa inicialmente frustrada de registar fotograficamente o evento, alegando não tirar fotografias desde o período da tropa enquanto recruta do Quartel de Santa Margarida.


Filme do Torneio:

As regras do torneio, similarmente ao que vinha acontecendo em futeboladas com mais de 15 convocados, processou-se em duas meias finais, jogo entre 3º e 4º, e final; cada jogo com duração de 10 minutos, com mais 3 de prolongamento, e pénaltis à melhor de três, em caso de empate. Face aos desfalques da equipa dos pretos, revelou-se necessário recorrer a agentes infiltrados de outras equipas. Que numa (rara) demonstração de fair play, ajudaram a equipa mais remendada a chegar ao título.


Equipas:

 Azuis: Beto, Tiago, Zé Pedro, João Paulo, Spider

Pretos: QT, Mauro, João Pedro, António Luís

Brancos: Abílio, Manel, Simão, Portugal, Pires

Vermelho: Marecos, Leitão, Zé Guedes


Meia-final 1:

Brancos - 1 : 1 - Vermelhos (+Spider e João Paulo); 2-2 (prolongamento); 4-5 (penalidades)

Golos - Tempo regulamentar: Pires (B); Leitão (V); Prolongamento: Abílio (B); Marecos (V)

Assistências: Abílio (B); Marecos (V)


Meia-final 2:

Azuis -1 : 0 - Pretos (+ Chico)

Golo: João Paulo (A)


Jogo entre 3º e 4º

Brancos - 1 : 0 - Pretos (+ Spider)

Golo: Abílio (B)

Assistência: Pires (B)


Final:

Vermelhos (+Pires, Abílio)  - 3 : 1 - Azuis

Golos: 2 Leitão (V); Tiago (A); Pires (V);

Assistências: Marecos (V); Pires (V) 


Estatísticas do Torneio:

Golos:

Leitão - 3

Pires - 3

Marecos - 1

Abílio - 1

João Paulo - 1

Tiago - 1


Assistências:

Marecos - 2

Pires - 2

Abílio - 1


Grandes defesas:

Spider - 1

Manel - 1


BPM - Bolas para o Mato:

2 bolas nas couves

(Todos os vencedores, menos o Spider que foi pregar para outra freguesia)



Os Cronistas: Ricardo "Golo a régua e esquadro" Leitão; QT "Napoleão Bolàparte" Ribeiro;

Os Estatistas: Renato "Soul on ice" Ramos; João "Bola pó Mato" Macedo

terça-feira, junho 07, 2022

XI Mundo Nodoanegrino - A maioridade - 4/06/2022

18 anos de nodoanegrismo atiraram os nossos atletas para faculdade de um mundo em nova guerra fria, após uma pandemia global. Longe de ser o plot de uma novela cyberpunk escrita pelo eloquente Shentog, a realidade vem superando as nossas expectativas mais doentias. Ao ponto de a Humanidade (ou um grupo reduzido de trintões do Vale do Sousa, vá), só encontrar salvação numa futebolada debaixo de 30º ao sol, precedida por uma jantar com vinho á descrição. Como se os anos 00 e 10 nunca tivessem acabado.

O XI Mundo Nodoanegrino marcou uma série de efemérides, das quais não é injusto destacar o regresso do DJ Aranhas à competição 7 anos depois, ou o número recorde de lesionados que o Macedão enviou para a enfermaria, ou a brigada dos gandins, que levou o conceito de pós-match, demasiado a sério.

À falta de torneio e de estatísticas fidedignas no que diz respeito a vitórias e derrotas, guardam-se as memórias e os dados dos melhores golos e assistências.


Melhor Marcador:


Nuno - 5 golos

Pires - 3 golos

Peúgas - 2 golos

Abílio - 2 golos

Beto - 1 golo

David - 1 golo

Lipinho - 1 golo

Chibinhas - 1 golo


Melhor Assistente:


Nuno - 2 assistências

Peúgas - 2 assistências

Abílio - 2 assistências

Beto - 1 assistência

Simão - 1 assistência

Pires - 1 assistência


Melhores Resistentes:


QT "Gulden Draak" Ribeiro

João "Até ao Pescoço é Canela" Macedo

Sérgio "O Rei do Morro" Júnior

Zinhe "Bilhar de Bolso" Ramos

Zack "Pede Para Passar Foo Fighters" Sousa

Joel "Esvaziador de Travessas" Almeida

Ricardo "Tenho de Parar Que Estou Muito Cansado" Simão

Lipinho "Desaparecido em Combate" Suricata

domingo, outubro 06, 2019

X Mundo Nodoanegrino - 05/10/2019

Mantendo a bela tradição recente dos Mundos Nodoanegrinos, a décima edição da mais bela efeméride do clube pautou por um nível de suspense impróprio para cardíacos.
Em primeiro lugar, pelo número incerto de jogadores que variava entre os cinco e os doze. Lá apareceram 13. A bola (propriamente dita) decidiu ser protagonista pelos piores motivos: devido a ninguém estar satisfeito com o esférico de escala, à hora marcada para o início dos jogos, o Director de Comunicação viu-se obrigado a realizar uma super-especial em direcção a sua casa para ir buscar a peã das nicas, que veio a ser preterida pela bola que já estava no campo. Por fim, e ignorando completamente as cores sugeridas para a formação de equipas, uns dois atletas apresentaram-se com camisolas de equipas adversárias. Graças a Deus, ninguém teve vergonha de trocar de coletes suados com os colegas que saíam de campo.
Fora de linhas, revelou-se impossível reunir a mesma equipa ganhadora do último evento, dado estar um tempo frio para a prática de bebida de cerveja. No entanto, assinalou-se o regresso de Murk à competição, na modalidade de fotojornalismo, ele que em 2002/2003 foi campeão distrital de Pókemon Snatch. Já o Director de Comunicação fez questão de se fazer acompanhar da nova mascote do clube, Albertina, a Cadeira de Pescador, que está na short list para substituir o Rátel no emblema.
Dada a exiguidade do número de jogadores repetiu-se a fórmula de torneio ao bota-fora: jogos de 5 para 5, em que ganhava a primeira equipa a chegar aos 2 golos, ou em, caso de empate, saindo a aquela que estivesse a jogar há mais tempo; a equipa que entrava em campo com 3 jogadores, escolhia dois da equipa que tinha perdido ou saído de campo.
Numa tarde em que parecia existir a temática "Revenge of the 80s", olhando à idade dos  diversos intervenientes acidentais que marcaram presença na Joaquim de Araújo, assistiu-se a uma profusão de mais duelos físicos do que futebolísticos, o mais icónico dos quais foi ao cair do pano, quando o Pontapé Bidão rematou a canela do Fotógrafo Carlos Moreira para a estratosfera, na esperança de fazer uns pontos para o País de Gales. Para desagrado da plateia, o mesmo não contou, porque o cronómetro já chegara ao zero, e o Sr. Vitorino já mandara toda a gente para o chuveiro.
Dignos de nota os golos de belo efeito de Nuno (de cabeça, e de costas para a baliza), e Diogo (um tiraço fora da área), a eficácia defensiva de Beto (sim, não é uma gralha), Pedro Tiago e Simão, e as defesas impossíveis do mesmo Pedro Tiago e de Babo. Mike Constanza também assinalou um salutar comeback à competição, com muita personalidade e espírito de sacrifício, que noutros tempos lhe garantiriam um Kebab com todo o mérito. Por outro lado, o Pires de Pieres tarda em calar as más línguas que o acusam de mau momento de forma e pontualidade, tendo-se atrasado devido a umas alegadas vindimas. A ausência de vinho em campo, não permitiu concluir a veracidade da sua justificação, pelo que o seu atraso foi punido com falta sem justa causa e 100 burpees.
Repetindo-se o critério de atribuição de prémios adoptado no anterior Mundo Nodoanegrino, nos palmarés de cada jogador constarão os 3 melhores da categorias mais importantes: vitórias (os 5 jogadores com mais vitórias efectivas, não se contando os empates que eliminaram a anterior equipa), golos e assistências. Na página das "Figuras do Clube" apenas se distinguirão os vencedores.


Melhor Marcador:

Nuno Sousa - 7 golos
Carlos Moreira - 4 golos
Diogo - 2 golos
Draze - 2 golos
Babo - 2 golos
Melo - 1 golo
Beto - 1 golo


Melhor Assistente:

Péugas - 3 assistências
Carlos Moreira- 3 assistências
Draze- 2 assistências
Beto - 1 assistência
Nuno - 1 assistência
Babo- 1 assistência
Melo - 1 assistência


Mais vitoriosos:

Babo - 5 vitórias
Draze - 5 vitórias
Carlos Moreira - 5 vitórias
Diogo - 5 vitórias
Pedro Tiago - 5 vitórias
Nuno - 4 vitórias
Beto - 4 vitórias
Simão - 3 vitórias
Peúgas - 3 vitórias
Barreira - 2 vitórias
Pires - 2 vitórias
Melo - 2 vitórias
Mike - 0 vitórias



Mais Defesas do Século:

Babo - 1 defesa
Pedro Tiago - 1 defesa

Mais golos marcados com a mão:

Barreira - 1 mão de Deus

Mais canelas partidas:

Carlos Moreira - 1 canela

quinta-feira, junho 27, 2019

IX Mundo Nodoanegrino - 01/06/2019

O IX Mundo Nodoanegrino teve uma série de obstáculos à sua preparação. Não obstante a atempada notificação por via edital a todos os afiliados, com 2 meses de antecedência, apenas 15 pessoas foram confirmadas para marcar presença na futebolada, em pleno dia de aniversário da instituição!
De salientar que a Direcção do clube, num esforço e dedicação nunca antes vistos, lograram obter 4 pessoas para staff de apoio ao torneio do evento. Nomeadamente, a ilustre Helena Quinta (reputada fotógrafa e mirone regular nos jogos de ocasiões especiais), Zinhe e João Macedo no Video-árbitro e serviço de cervejas (indistintamente, e ainda que se tenham servido mais os próprios do que a terceiros, e ainda que ninguém tenha posto a repetir um único lance), e por fim QT, eterno Director de Comunicação, que atulhado em papeis, e enterrado na sua cadeira de campismo, mais parecia um contabilista, recrutado em cima da hora para árbitro do Estoril Open.
Poder-se-ia dizer que o verdadeiro espectáculo era fora das quatro linhas, dada a eloquência do comentário desportivo, a celeridade da abertura de minis, e a ocupação dos únicos espaços à sombra, num jogo de futebol cujo início esteve agendado para as 17h, com temperaturas a rondar os 25º.
Dada a exiguidade do número de inscritos (abaixo das duas dezenas como vinha sendo hábito), e o atraso de muitos deles, optou-se por uma competição no clássico modelo de bota-fora: jogos em que ganhava a primeira a chegar aos 2 golos, ou em, caso de empate, saindo a equipa que estava a jogar há mais tempo.
Assistiram-se a jogos frenéticos, e disputados, e uma constante troca de jogadores e equipas. À medida que o cronómetro avançou, e o cansaço se instalou, o colectivo azul começou a demonstrar a sua clara superioridade. O que se repercutiu no número de vitórias, golos e assistências, o que legitima a atribuição de equipa vencedora do IX Mundo Nodoanegino, na página destinada às lendas do clube. Nos palmareses (se é assim que se escreve) das fichas dos jogadores apenas constarão os 3 melhores da categorias mais importantes: vitórias, golos e assistências.
Em baixo as estatísticas, onde não foram contabilizadas como vitórias, os jogos em que uma equipa eliminou um adversário por estar empatada ao fim de 7 minutos.

Melhor Marcador:

Tiago Rocha - 5 golos
Flores - 2 golos
Peúgas - 2 golos
José Martins - 2 golos
Diogo - 1 golo
Jorge - 1 golo
Avelino - 1 golo

Melhor Assistente:

Eduardo Brochado - 3 assistências
Barreira - 1 assistência
Telmo - 1 assistência
David - 1 assistência
Bruno - 1 assistência
Pedro Tiago - 1 assistência
Tiago Rocha - 1 assistência
Avelino - 1 assistência

Mais vitoriosos:

Tiago Rocha - 5 vitórias
Carlos Ferreira - 4 vitórias
Peúgas - 4 vitórias
Eduardo Brochado - 4 vitórias
Pedro Tiago - 3 vitórias
Bruno Flores - 2 vitórias
Barreira - 1 vitória
Telmo - 1 vitória
Diogo - 1 vitória
David - 1 vitória
Bruno - 1 vitória
Jorge - 1 vitória
José Martins - 1 vitória
Avelino - 1 vitória
Pedro Melo - 0 vitórias

Mais Auto-Golos:

Pedro Melo - 1 auto-golo

Mais Defesas do Século:

Bruno - 1 defesa;
Peúgas - 1 defesa;
Pedro Tiago - 1 defesa

Mais caricas arrancadas com os dentes:
Jorge - 3 minis

segunda-feira, março 05, 2018

VIII Mundo Nodoanegrino - 03/03/2018

Após o sucesso da anterior edição do Mundo Nodoanegrino, o clube entendeu repetir a fórmula: torneio, bota-fora e copos.

Para o torneio, voltou a adoptar-se o modelo da edição anterior: 2 meias-finais, mais jogo para apurar o 3º classificado e final. Cada jogo, contaria com equipas de 5 jogadores, com 10 minutos de duração,  mais 5 de prolongamento em caso de empate, mas desta vez sem trocas de campo, nem paragem no cronómetro sempre que a bola saísse do campo, prolongamento incluído; paragens anormais dos jogos dariam lugar, excepcionalmente, a um tempo de compensação. Em caso de empate , findo o prolongamento, os jogos seriam decididos através grandes penalidades (3 seguidas de morte súbita).

Equipas.

Brancos: João Paulo, Chibinhas, Pires, Fernando, Zé Guedes;

Pretos: Peúgas, Diogo, Melo, Pedro Sá, João;

Azuis: Hugo Matos, Draze, Pedro Tiago, Simão, David;

Vermelhos: Abílio, Júnior, Filipe, QT, Bruno;


Resultados:


Meia- Final 1

Pretos (1 - 0) Vermelhos

Pretos - Golo: 1 Peúgas.



Meia-Final 2

Brancos (2 - 2) Azuis; após g.p. (1 - 2)

Brancos - Golos: 2 João Paulo; Assistências: 1 Pires, 1 Fernando;

Azuis - Golos: 2 Draze; Assistência: 1 David;



Pénaltis: Brancos - 1 Chibinhas

              Vermelhos - 1 Draze; 1 Matos



Jogo pelo 3º Lugar:

Brancos (1 - 2) Vermelhos

Brancos - Golo: 1 Chibinhas;

Vermelhos - Golos: 1 Abílio; 1 Júnior; Assistências: 1 Abílio; 1 Filipe




Final:

Pretos (0 - 1) Azuis

A - Golo: 1 Matos; Assistência: 1 Draze;



O primeiro jogo da tarde foi dos mais equilibrados. Um primeiro domínio dos Vermelhos, foi sendo revertido pela disciplina tática dos Pretos. O nulo obrigou o jogo a ir a prolongamento, onde os Pretos viriam a ganhar. QT, o último homem, tentou o passe para uma zona onde os escuros estavam em superioridade. Peúgas não facilitou, recuperou a bola, e aproveitou o adiantamento do guarda-redes para uma chapelada que ditaria o resultado final.

O segundo jogo, dos mais físicos de toda a tarde, viu uma equipa de branco a querer impor, desde cedo, a sua superioridade com um implacável João Paulo no ataque, e um Pires na baliza a dar o rabo às balas. Tal estava prestes a mudar, porque Simão se lembrou de benzer as luvas e defender tudo e mais alguma coisa, enquanto Matos foi construindo e construindo, até Draze repor a igualdade. Nota para um Zé Guedes sem falsas modéstias pronto a demolir tudo o que lhe aparecesse à frente. A este jovem espera-lhe um futuro risonho. No desempate por grandes penalidades, a lotaria determinou o afastamento da equipas mais veterana.

Terceiro jogo: os ainda quentes Brancos mostraram que não iam vender barata a desfeita do jogo anterior. O jogo equlibrado no meio campo a passos dava espaço para remates de Chibinhas e João Paulo dum lado, Filipe e Júnior do outro. Os Vermelhos puseram-se em vantagem e a 30 segundos do fim do tempo regulamentar, tudo parecia resolvido. Eis senão quando, Chibas recupera à bola na zona do meio campo vai por ali e fora e remata. Ouve-se um contundente "Acabou o tempo!". A bola entra. O pânico! Que fazer? Das bancadas começaram a chover cartolinas e isqueiros. O árbitro expulsou os paramédicos e o jogo seguiu para prolongamento, onde os Vermelhos reporiam a superioridade no marcador, correspondente à superioridade em campo.

A final revelou-se um jogo muito táctico, onde ninguém quis falhar, e onde João dum lado e David do outro mostraram não ter contemplações na hora de entrar de carrinho, sem cerimónias aos nomes das camisolas. O nulo mantinha-se e o jogo ameaçava prolongamento. Aos 9 minutos um golaço de Matos desfez as dúvidas sobre a equipa a qualidade da equipa azul a.k.a United Colors of Benetton. Os pretos bem puseram a carne toda no assador, mas o relógio já não ajudou.


Classificação final:

1º - Azuis: Hugo Matos, Draze, Pedro Tiago, Simão, David

2º - Pretos: Peúgas, Diogo, Melo, Pedro Sá, João

3º - Vermelhos: Abílio, Júnior, Filipe, QT, Bruno

4º - Brancos: João Paulo, Chibinhas, Pires, Fernando, Zé Guedes



Estatísticas do torneio:


Golos (excluindo pénaltis):


João Paulo - 2

Draze - 2

Matos - 1

Peúgas - 1

Chibinhas - 1

Abílio - 1

Júnior - 1



Assistências:


Pires - 1

Fernando - 1

David - 1

Abílio - 1

Filipe - 1 (com os tomates)

Draze - 1



Findo o torneio, e entregues as medalhas invisíveis aos primeiros classificados, os poucos atletas que não foram tomar banho mais cedo, continuaram a trocar umas boladas no recinto de patinagem artística que deveria servir para jogar futebol.


Estatísticas do bota-fora:


Golos:


Filipe - 3

Matos - 2

Draze - 2

Júnior - 2

Pedro Sá - 1

João - 1

Pedro Tiago - 1

David - 1

Abílio - 1

QT - 1

Bruno - 1



Assistências:


Júnior - 2

Pedro Sá - 1

Hugo Matos - 1

Abílio - 1

Simão - 1

QT - 1

Filipe - 1



Defesas Impossíveis:


Pedro Sá - 1

João - 1

Pedro Tiago - 1



As estatísticas finais do VIII Mundo Nodoanegrino, resultado da soma do torneio e do bota-fora, são as seguintes:



Golos:


Draze - 4

Filipe - 3

Matos - 3

Júnior - 3

João Paulo - 2

Abílio - 2

Pedro Sá - 1

João - 1

Pedro Tiago - 1

David - 1

Peúgas - 1

QT - 1

Chibinhas - 1

Bruno - 1



Assistências:


Júnior - 2

Abílio - 2

Filipe - 2

Pedro Sá - 1

Hugo Matos - 1

Simão - 1

QT - 1

Pires - 1

Fernando - 1

David - 1

Draze - 1



Defesas Impossíveis:

Pedro Sá - 1

João - 1

Pedro Tiago - 1


O final da noite ficou marcado por um jantar na afamada Melinha, regado a licor e xiripiti, no qual se reviram os lances mais polémicos dos jogos da tarde, e umas afirmações polémicas que passaram ao lado do Delegado da Liga: "É fodido não conseguir passar por um velho de 60 anos, não é? É fodido."

terça-feira, novembro 14, 2017

VII Mundo Nodoanegrino - 11/11/2017

Num arriscado golpe de rins, a direcção do clube decidiu promover a reedição de uma das mais polémicas iniciativas da sua história, embutida numa das mais populares: realizar um torneio de futebol, no jogo do Mundo Nodoanegrino. E, ao mesmo tempo, rezar para não se desencadear uma guerra civil, como no longínquo ano de 2006, em que amigo virou costas a amigo, primo partiu canela a primo, e ninguém sabe quem levou a taça.
A afluência ao Mundo Nodoanegrino estabilizou nas 20 pessoas, o que colocou em discussão a possibilidade de existir um factor extra de motivação que compensasse as longas esperas para jogar. Este factor, aliado à necessidade de, previamente, se escolherem equipas, a fim de se evitar esperas piores que as das filas da Segurança Social, tornaram plausível e desejável a realização de um torneio entre essas equipas.
Definiu-se que o modelo de competição seria em jogos a eliminar entre 4 equipas de 5, em jogos de 10 minutos, e troca de campo aos 5 minutos de jogo. Findos os jogos das meias-finais, teríamos jogo de decisão do 3º e 4º classificados e a final, findos os quais, os vitoriosos, os mortos e os feridos conviveriam numa amena futebolada ao bota-fora, como manda o S. Martinho, na sua epístola aos Valsousenses. Em caso de empate definiu-se um período de prolongamento de 5 minutos, sem paragens, e caso permanecesse a igualdade no marcador, os duelos seguiriam para desempate através grandes penalidades (3 seguidas de morte súbita). As equipas foram as seguintes:

A (a jogar de branco): Peúgas, Pires, Jorge, Simão, Magão;
B (a jogar de preto): Babo, Beto, Zé Pedro, Zinhe, QT ;
C (a jogar de azul): Abílio, Matos, Lipinho, Pedro Tiago, Chibas;
D (a jogar de vermelho): Flores, Júnior Lopes, Carlos Moreira, Pedro Sá Torres, Bruno Ribeiro;

Quis o destino, e a moeda que Jorge "Two Face" Tubarão trouxe para o campo, que os jogos opusessem a equipa A contra a B no primeiro jogo, e a equipa C contra a D no segundo encontro.
Do primeiro jogo resultou um duelo muito equilibrado que apenas um golo em lance de contra-ataque desbloqueou consegrando a vitória da equipa A. No segundo jogo, um duelo titânico entre a organização da equipa D e a técnica da equipa C resultou num empate a uma bola; nota para o golo olímpico, de baliza a baliza de Matos. Após prolongamento e grandes penalidades, os azuis seguiram para a final. O jogo pelo 3.º classificado ficou marcado pelo resultado mais desnivelado da tarde, face a uma equipa A perdida em campo que chegou a estar a perder por 6-1, e que apenas o cansaço da equipa vermelha permitiu atenuar o marcador. A grande final ficou marcada, mais uma vez, pelo cinismo táctico da equipa azul, que a espaços criava um perigo assassino na área contrária. Bem organizada, e com os panzers estrategas Jorge e Peúgas, com a irreverência de Simão e a garra de Macedo, os brancos deram réplica à altura tendo inclusive aberto o marcador. Ao aproximar-se o fim do jogo, os azuis não só empataram, como ainda fizeram um segundo golo, num lance que veio a ser anulado pelo árbitro de baliza. As bancadas protestaram, invasão de campo, "o que é que precisamos de fazer para ganhar?", ouvia-se. Mas sem efeito. O lance foi anulado, e mais uma vez o jogo seguiu para prolongamento, e novamente pénaltis. Nova polémica estalou, quando o último penalti foi marcado antes do apito do árbitro. Prejudicada? Novamente a equipa azul. O Sr. Vitorino ameaçou fechar o campo, pois ele não admite que equipas de azul sejam roubadas desta maneira. Repetição do lance. Os azuis levavam a taça. Ninguém se magoou e ficaram todos amigos. Os resultados e as estatísticas:

Meia- Final 1
A (1 - 0) B
A - Golo: 1 Jorge, Assistência: 1 Peúgas


Meia-Final 2
C (1 - 1) D; após g.p. (2 - 1)
C - Golo: 1 Matos
D - Golo: 1 Flores

Pénaltis: C - 1 Lipinho, 1 Chibinhas
              D - 1 Júnior


Jogo pelo 3º Lugar:
B (3 - 6) D
B - Golos: 3 Zé Pedro; Assistências: 1 Babo; 1 Beto, 1 Zinhe;
C - Golos: 4 Júnior; 2 Carlos Moreira; Assistências: 1 Flores; 1 Júnior


Final:
A (1 - 1) C, após g.p. (3-4)
A - Golo: 1 João Magão; Assistência: 1 Peúgas;
C - Golo: 1 Abílio; Assistência: 1 Chibinhas;

Pénaltis: A - 1 Jorge, 1 Simão, 1 Peúgas
               C - 1 Matos, 1 Abílio, 1 Chibinhas, 1 Lipinho


Classificação final:
1º - C (a jogar de azul): Abílio, Matos, Lipinho, Pedro Tiago, Chibas;
2º - A (a jogar de branco): Peúgas, Pires, Jorge, Simão, Magão
3º - D (a jogar de vermelho): Flores, Júnior Lopes, Carlos Moreira, Pedro Sá Torres, Bruno Ribeiro
4º - B (a jogar de preto): Babo, Beto, Zé Pedro, Zinhe, QT


Estatísticas do torneio:

Golos (excluindo pénaltis):

Júnior - 4
Zé Pedro - 3
Carlos Moreira - 2
Flores - 1
Jorge - 1
João Magão - 1
Abílio - 1
Matos - 1


Assistências:

Peúgas - 2
Babo - 1
Beto - 1
Zinhe - 1
Chibas - 1
Flores - 1
Júnior - 1

Depois de uma seca prolongada, e de um frio que pareceu arrefecer as ideias da equipa B, esta voltou ao campo com profunda intenção de limpar a má imagem. Resultado? Somou mais vitórias que a equipa que ganhou o torneio. O Eng.º Fernando Santos ficaria orgulhoso! Eis as estatísticas do que sobrou do bota-fora, pós-torneio:


Estatísticas do bota-fora:

Golos:

Beto - 3
Babo - 2
Zé Pedro - 2
Peúgas - 1
Jorge - 1
Lipinho - 1
Júnior - 1
Flores - 1

Assistências:

Beto - 2
Babo - 2
Simão - 1
QT - 1


As estatísticas finais do VII Mundo Nodoanegrino, resultado da soma do torneio e do bota-fora, são as seguintes:

Golos:

Júnior - 5
Zé Pedro - 5
Beto - 3
Carlos Moreira - 2
Babo - 2
Jorge - 2
Flores - 2
João Magão - 1
Abílio - 1
Matos - 1
Peúgas - 1
Lipinho - 1


Assistências:

Beto - 3
Babo - 3
Peúgas - 2
Simão - 1
Zinhe - 1
Chibas - 1
Flores - 1
Júnior - 1
QT - 1

Fruto do sucesso da edição anterior, que aliou festa brava a uma farta jantarada, os atletas mais corajosos juntaram-se na prova dos vinhos das festividades de S. Martinho. Como viram que o Presidente da Câmara ainda não tinha as chaves da cidade prontas para lhes entregar, os nodonaegrinos marcharam para o Staminé Café, onde tiveram oportunidade de ouvir uma palestra do Ilustre Filipe Teixeira sobre feminismo no século XXI. O verde tinto fez o resto do trabalho.

quarta-feira, junho 28, 2017

V Mundo Nodoanegrino - 10/06/2016

Perdidas nas areias do tempo estavam as estatísticas do V evento do Mundo Nodoanegrino.
Sem fotos, sem jantar, sem prémios. Sem assunto. Não fosse ter estatísticas, e seria apenas uma futebolada mal combinada cheia de gente, que pagou para ver os outros jogar.
Para a história ficam estes dados:

Estatísticas V Mundo Nodoanegrino de 10/06/2016:

Golos:

Tiago - 9
Flores - 8
Zé Pedro - 5
Beto - 2
Barreira - 2
Eduardo - 2
João Paulo - 2
Leitão - 2
Peúgas - 2
Pires - 1
Manel - 1
Chibinhas - 1

Assistências:

Leitão - 6
Flores - 4
Tiago - 4
C. Moreira - 2
Beto - 2
Zé Pedro - 2
Barreira - 1
Eduardo - 1
João Paulo - 1
QT - 1
Peúgas - 1
Manel - 1
Zé Nuno - 1
Lipinho - 1

VI Mundo Nodoanegrino - 17/06/2017

A comunidade nodoanegrina voltou a marcar posição num Mundo nodoanegrino, um ano desde o último evento, e ano e meio depois do última futebolada com jantar (Entrega dos Kebabs de Ouro de 2015). E como qualquer comeback digno desse nome, este também fez valer as suas particularidades: temperaturas a rondar os 40º, e uma sacola com cervejas.
Para a história ficam as estatíticas, abaixo publicadas, e as fotos, para os confins do grupo secreto do facebook.

Estatísticas do VI Mundo Nodoanegrino:

Golos

Nuno Silva - 4 golos
Beto - 4 golos
João Paulo - 4 golos
Flores - 3 golos
QT - 2 golos
Hugo Matos - 2 golos
Pires - 1 golo
Jaime Borges - 1 golo
Babo
Tiago
Bernardo
Bruno
Chibinhas
Barreira
Zinhe
Carlos Moreira
Zé Guedes
Pedro Babes

Assistências:

Pires - 3 assistências
Nuno Silva - 2 assistências
Jaime Borges - 2 assistências
Babo - 2 assistências
Beto - 1 assistência
QT - 1 assistência
Tiago - 1 assistência
Bernardo - 1 assistência
Hugo Matos
João Paulo
Flores
Bruno
Chibinhas
Barreira
Zinhe
Carlos Moreira
Zé Guedes
Pedro Babes

terça-feira, outubro 28, 2014

Futebolada + Jantar do IV Banquete do Mundo Nodoanegrino - Rescaldo

Com algum delay, mas ainda em tempo, cumpre-me a honra de assinalar o sucesso de mais uma edição da bola com banquete do Mundo Nodoanegrino. Enquanto as imagens e vídeos não estouram nas redes sociais a fim de se abrir sumaríssimos e processos disciplinares a toda a gente, fica a nota 20 a todos os jogadores e comensais que contribuíram para que a festa durasse horas e horas no passado dia 25 e anos na memória da comunidade atlética. Ou não festejasse o nosso amado clube 10 anos de existência, ocasião que o evento também homenageou.
Foram uns inéditos 20 jogadores que pisaram o sintético do Centro de Estágios Joaquim de Araújo. 20 bichos de força e técnica, dos 4 cantos do Vale do Sousa, velhas e novas guardas, solteiros e casado, em futebol de 5 que se desdobrava em 6 quando a espera era insuportável. Cada um soltou o treinador-jogador que tinha dentro de si, vociferando indicações a colegas de equipa. As bancadas fervilhavam, ansiosas por surripiar o lugar aos atletas em campo. Entradas que só não roçaram o vermelho porque não havia cartões, golos que não bateram recordes do youtube porque provavelmente o cameraman estava a olhar para o lado. De apontar a elevada média de Kebabs de Ouro presentes em campo, como que a declarar aberta a corrida aos prémios de 2015, que certamente serão mais renhidos do que nunca.
Se regressos como Melo, Diogo Maddox, Spider a ninguém foram indiferentes, a nostalgia vintage do evento foi açucarada com o apontamento das estatísticas de golos e assistências (tentou-se apontar vitórias e empates, mas sem sucesso). A velha tradição nodoanegrina foi uma das figuras da tarde, obtidas com o voluntarioso contributo de todos os presentes que iam ficando fora de campo. Sendo sabido que o número, normalmente, à justa de jogadores para 5x5 impede o apontamento de golos e assistências, ficou o repto para que noutros eventos do Mundo Nodoanegrino, de maior afluência se repita a brincadeira e se crie um ranking próprio. Eis as ditas cujas, com a lista de todos os presentes:


Draze - 4 Golos; 4 Assistências
Nuno - 4 Golos; 1 Assistência;
Beto - 3 Golos; 1 Assistência;
Marecos - 3 Golos; 1 Assistência;
Leitão - 2 Golos; 3 Assistências;
Lipinho - 2 Golos; 1 Assistência;
Simão - 2 Golos; 1 Assistência;
Kinhe - 1 Golo; 2 Assistências;
Peúgas - 1 Golos; 1 Assistência;
QT - 1 Golo;
Babo - 1 Golo;
Castro - 1 Golo;
Carlos Ferreira - 1 Golo;
Melo - 3 Assistências;
Pires - 1 Assistência;
Hugo Jésse
Diogo Maddox
David MCD
Spider
Portugal


Apesar de menos concorrida, é de assinalar a presença de 15 foliões para o Banquete que dá o nome à efeméride. Petiscaria brava com coca-cola e verde branco a condizer, fizeram a festa à sombra do mui nobre 25 de Abril, e prometeram juras de amor eterno à camisola escuro-negra, que se prepara para ser lançada, à preparação do clube a novos voos, à cantera e a outros 10 anos de glorioso nodoanegrismo.
Um especial obrigado à Helena Quinta que pelo 2º ano consecutivo honrou o clube com a sua presença e paciência para aturar uma vintena de marmanjões a correr atrás de uma bola e registar os mesmos para a posterioridade. Uma verdadeira musa futebolística!
Um obrigado também à Tasquinha Toninho & Mila que nos receberam como reis e senhores, e fizeram da sua casa, nossa casa também.

Até para o ano camaradas!

domingo, março 04, 2012

The Perfect Storm - A Mãe de todas as vitórias!

As nuvens cerravam no céu, os nodoanegrinos aconchegavam-se, amedrontados, na palha do seu ninho. A futebolada estava marcada para as 10h. Eram 10h, e “O Totil” e “O Mustang” do seu privilegiado ponto de vigia sobre a Catedral, não avistavam vivalma. Seriam os nodoanegrinos tão insanos ao ponto de se lançar numa campanha, não uns contra os outros, mas contra a própria mãe Natureza? Noutros tempos, muitos anos antes, assim tinham feito. Curiosamente, alguns dos responsáveis por esse combate nodoanegrino contra a natureza voltaram a pisar o cimento da Catedral. Trazendo consigo a chuva que teimava em contornar o Vale do Sousa, e em fintar as previsões metereológicas. Será excessivo chamar-lhe Dr. Pedro Tiago “The Bringer Of Rain” Gama? Ele marcou presença no dia 03 de Março de 2012. Dia de aniversário da nossa ilustre cidade-natal. Ele e outros 9 bravos jogadores que se recusaram, como sempre, a virar costas ao desafio, ignorando os apelos da palha e do quentinho, entre os quais Manel “Zanetti” desaparecido das lides nodoanegristas desde tempos imemoriais, De calções e t-shirt, e abraçados por um céu medonho, cinzento escuro cor de morte, os Nódoas Negras lançaram-se em mais uma futebolada. Não começou de imediato a chover, mas o piso molhado revelou-se o maior adversário de todos os presentes. De resto, o primeiro golo do jogo (um chapéu da assinatura de Castro), resultou dum remate oportuno ante a escorragdela do guarda-redes Gama. Brincadeira que o mesmo Castro viria a repetir uma vez mais com o mesmo Gama. À medida que o jogo ia avançando a chuva caindo e o vento rosnando, a luta dos Nódoas Negras acirrou-se, e subiu de tom. Nem quando ao “Lince da Vila Gualdina” falhou o pé, numa seríssima ameaça de lesão no joelho os Nódoas Negras, “desistir” foi palavra a que se pronunciasse; Beto parou, respirou fundo, e voltou à carga. E à medida que a chuva caía, e o espectáculo do futebol ameaçava transformar-se num espectáculo de patinagem artística, eis que surge o remate de Ciroco à barra, cavalgadas do “Esmaga-Tropas” absolutamente imparável, superando de uma assentada dois e três adversários, defesas inexplicáveis de Peúgas, entre um sem número de façanhas que demonstravam à Mãe Natureza a fibra de que eram feitos estes bravos do Vale do Sousa. E quase até ao fim da tempestade lá estiveram os nodoanegrinos, até a verem, metamorfosear-se em acalmia. E mais tarde em bonança. Mais do que surreal espectáculo de futebol, a manhã de 3 de Março de 2012 foi um verdadeiro hino à pureza de quem corre, joga, finta e remata com o coração. E ficou dada a prova de que não há idade para se sair do Nódoas Negras, porque em campo voltamos todos a ser putos.




Convocados:

Pedro "O Tractor" Ribeiro

Miguel "O Esmaga-Tropas" Oliveira

Beto "O Lince" Sousa

João "All-Star" Castro

Rei "Poltergeist" Ciroco (C)

Lipinho "Suricata" Teixeira

Simão "O Marca Negra" Garcez

Miguel "O Mustang" Garcez

Pedro Tiago "The Bringer Of Rain" Gama

Manel "Zanetti"



Man Of The Match: Rei "Poltergeist" Ciroco (C)



A mãe de todas as vitórias, a vitória contra a natureza, foi sobejamente festejada na noite do mesmo dia no 1.º Banquete do Mundo Nodoanegrino. Solenemente iniciado pelo brinde do Presidente Pedro “Drackap” Pacheco, coroado pela promoção do Rei “Poltergeist” Ciroco a capitão debaixo de uma ovação sem precedentes (Draze em lágrimas não se cansava de repetir “Ciroco és o meu herói” e “Ciroco és o meu ídolo”) e apimentado por um sensual strip-tease das funcionárias do restaurante. Porém, a sessão erótica não passou dos suspensórios da sensualíssima funcionária porque o “Iceman” estava a poupar trocos para comprar água à temperatura ambiente. O espírito efusivo do banquete foi transposto para as ruas de Penafiel, onde em braços Ciroco foi aclamado pela cidade inteira. E assim se faz nascer um mito.