Após o sucesso da anterior edição do Mundo Nodoanegrino, o clube entendeu repetir a fórmula: torneio, bota-fora e copos.
Para o torneio, voltou a adoptar-se o modelo da edição anterior: 2 meias-finais, mais jogo para apurar o 3º classificado e final. Cada jogo, contaria com equipas de 5 jogadores, com 10 minutos de duração, mais 5 de prolongamento em caso de empate, mas desta vez sem trocas de campo, nem paragem no cronómetro sempre que a bola saísse do campo, prolongamento incluído; paragens anormais dos jogos dariam lugar, excepcionalmente, a um tempo de compensação. Em caso de empate , findo o prolongamento, os jogos seriam decididos através grandes penalidades (3 seguidas de morte súbita).
Equipas.
Brancos: João Paulo, Chibinhas, Pires, Fernando, Zé Guedes;
Pretos: Peúgas, Diogo, Melo, Pedro Sá, João;
Azuis: Hugo Matos, Draze, Pedro Tiago, Simão, David;
Vermelhos: Abílio, Júnior, Filipe, QT, Bruno;
Resultados:
Meia- Final 1
Pretos (1 - 0) Vermelhos
Pretos - Golo: 1 Peúgas.
Meia-Final 2
Brancos (2 - 2) Azuis; após g.p. (1 - 2)
Brancos - Golos: 2 João Paulo; Assistências: 1 Pires, 1 Fernando;
Azuis - Golos: 2 Draze; Assistência: 1 David;
Pénaltis: Brancos - 1 Chibinhas
Vermelhos - 1 Draze; 1 Matos
Jogo pelo 3º Lugar:
Brancos (1 - 2) Vermelhos
Brancos - Golo: 1 Chibinhas;
Vermelhos - Golos: 1 Abílio; 1 Júnior; Assistências: 1 Abílio; 1 Filipe
Final:
Pretos (0 - 1) Azuis
A - Golo: 1 Matos; Assistência: 1 Draze;
O primeiro jogo da tarde foi dos mais equilibrados. Um primeiro domínio dos Vermelhos, foi sendo revertido pela disciplina tática dos Pretos. O nulo obrigou o jogo a ir a prolongamento, onde os Pretos viriam a ganhar. QT, o último homem, tentou o passe para uma zona onde os escuros estavam em superioridade. Peúgas não facilitou, recuperou a bola, e aproveitou o adiantamento do guarda-redes para uma chapelada que ditaria o resultado final.
O segundo jogo, dos mais físicos de toda a tarde, viu uma equipa de branco a querer impor, desde cedo, a sua superioridade com um implacável João Paulo no ataque, e um Pires na baliza a dar o rabo às balas. Tal estava prestes a mudar, porque Simão se lembrou de benzer as luvas e defender tudo e mais alguma coisa, enquanto Matos foi construindo e construindo, até Draze repor a igualdade. Nota para um Zé Guedes sem falsas modéstias pronto a demolir tudo o que lhe aparecesse à frente. A este jovem espera-lhe um futuro risonho. No desempate por grandes penalidades, a lotaria determinou o afastamento da equipas mais veterana.
Terceiro jogo: os ainda quentes Brancos mostraram que não iam vender barata a desfeita do jogo anterior. O jogo equlibrado no meio campo a passos dava espaço para remates de Chibinhas e João Paulo dum lado, Filipe e Júnior do outro. Os Vermelhos puseram-se em vantagem e a 30 segundos do fim do tempo regulamentar, tudo parecia resolvido. Eis senão quando, Chibas recupera à bola na zona do meio campo vai por ali e fora e remata. Ouve-se um contundente "Acabou o tempo!". A bola entra. O pânico! Que fazer? Das bancadas começaram a chover cartolinas e isqueiros. O árbitro expulsou os paramédicos e o jogo seguiu para prolongamento, onde os Vermelhos reporiam a superioridade no marcador, correspondente à superioridade em campo.
A final revelou-se um jogo muito táctico, onde ninguém quis falhar, e onde João dum lado e David do outro mostraram não ter contemplações na hora de entrar de carrinho, sem cerimónias aos nomes das camisolas. O nulo mantinha-se e o jogo ameaçava prolongamento. Aos 9 minutos um golaço de Matos desfez as dúvidas sobre a equipa a qualidade da equipa azul a.k.a United Colors of Benetton. Os pretos bem puseram a carne toda no assador, mas o relógio já não ajudou.
Classificação final:
1º - Azuis: Hugo Matos, Draze, Pedro Tiago, Simão, David
2º - Pretos: Peúgas, Diogo, Melo, Pedro Sá, João
3º - Vermelhos: Abílio, Júnior, Filipe, QT, Bruno
4º - Brancos: João Paulo, Chibinhas, Pires, Fernando, Zé Guedes
Estatísticas do torneio:
Golos (excluindo pénaltis):
João Paulo - 2
Draze - 2
Matos - 1
Peúgas - 1
Chibinhas - 1
Abílio - 1
Júnior - 1
Assistências:
Pires - 1
Fernando - 1
David - 1
Abílio - 1
Filipe - 1 (com os tomates)
Draze - 1
Findo o torneio, e entregues as medalhas invisíveis aos primeiros classificados, os poucos atletas que não foram tomar banho mais cedo, continuaram a trocar umas boladas no recinto de patinagem artística que deveria servir para jogar futebol.
Estatísticas do bota-fora:
Golos:
Filipe - 3
Matos - 2
Draze - 2
Júnior - 2
Pedro Sá - 1
João - 1
Pedro Tiago - 1
David - 1
Abílio - 1
QT - 1
Bruno - 1
Assistências:
Júnior - 2
Pedro Sá - 1
Hugo Matos - 1
Abílio - 1
Simão - 1
QT - 1
Filipe - 1
Defesas Impossíveis:
Pedro Sá - 1
João - 1
Pedro Tiago - 1
As estatísticas finais do VIII Mundo Nodoanegrino, resultado da soma do torneio e do bota-fora, são as seguintes:
Golos:
Draze - 4
Filipe - 3
Matos - 3
Júnior - 3
João Paulo - 2
Abílio - 2
Pedro Sá - 1
João - 1
Pedro Tiago - 1
David - 1
Peúgas - 1
QT - 1
Chibinhas - 1
Bruno - 1
Assistências:
Júnior - 2
Abílio - 2
Filipe - 2
Pedro Sá - 1
Hugo Matos - 1
Simão - 1
QT - 1
Pires - 1
Fernando - 1
David - 1
Draze - 1
Defesas Impossíveis:
Pedro Sá - 1
João - 1
Pedro Tiago - 1
O final da noite ficou marcado por um jantar na afamada Melinha, regado a licor e xiripiti, no qual se reviram os lances mais polémicos dos jogos da tarde, e umas afirmações polémicas que passaram ao lado do Delegado da Liga: "É fodido não conseguir passar por um velho de 60 anos, não é? É fodido."
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